DIAGNÓSTICO
No período pré-natal o feto(bebê ainda na barriga) portador de atresia de esôfago pode ser identificado durante a ultra-sonografia por apresentar diminuição ou ausência da bolha gástrica ( estômago), associado à presença de polidrâmnio (aumento do líquido amniótico). Ao nascer, o diagnóstico é feito na sala de parto, pelo Neonatologista, devido à impossibilidade de progressão da sonda oro-gástrica, sendo a manifestação clínica (sinais e sintomas) mais comum do diagnóstico: a excessiva salivação, presente nas primeiras horas de vida. Quando não é diagnosticada na sala de parto, a AE pode provocar tosse, cianose, dispnéia e sufocação e/ou aspiração de leite no início da alimentação.
Por não ser uma doença comum, a atresia de esôfago não é frequentemente cogitada quando a mulher apresenta polidrâmnio. Geralmente os médicos vão investigar possível diabetes gestacional, especialmente quando é possível visualizar a bolha gástrica. Como é esperado nos casos de polidrâmnio, a mulher precisa ficar preparada para um possível parto prematuro.
A confirmação de atresia de esôfago após o nascimento se dá com a inserção de uma sonda radio opaca no esôfago fazendo-se um raio-x da região. Como pode ser visto abaixo, a sonda não progride até o estômago.
A confirmação da presença ou não de fistulas, assim como a distância dos cotos, só é possível avaliar no momento da cirurgia em si. Embora a presença de bolha gástrica possa ser um indicativo da existência de tais fístulas.